A bolsa nacional abriu na linha de água, esta quarta-feira, mas rapidamente passou para o lado das perdas, arrastada pelas bolsas europeias e com os investidores a aguardar o leilão de dívida a 10 anos, que o Estado vai realizar a meio da manhã.
É das provas mais importantes para o Tesouro Português para aferir se os investidores querem financiar Portugal a baixo custo ou não.
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Hoje há também dados sobre o desemprego. Ao que tudo indica, pode ter havido nova subida no primeiro trimestre. A taxa de desemprego estava nos 12,2% no final do ano passado.
Com a cautela a imperar, praticamente todas as cotadas estavam no vermelho na primeira hora de negociações, com destaque para o setor da energia e para a banca.
A Galp recuava 1,4% para 11,586 euros, num dia em que o petróleo está a desvalorizar nos mercados internacionais. O barril de Brent, que é aquele que serve de referência para Portugal, perde quase 1%, mas ainda está a cotar acima dos 45 dólares.
A EDP e a REN apresentam quedas muito semelhantes, de 1,3% e 1,2%, para 3,135 euros e 2,588 euros, respetivamente.
A contribuir mais pela negativa para a desvalorização de 0,8% do PSI está sobretudo o peso pesado BCP, que continua em maré de perdas e hoje cai 0,9% para 0,0326 euros.
Os analistas dizem que a fraqueza do BCP está associada à incerteza sobre se sempre vai entrar na corrida ao Novo Banco. Se isso acontecer, pode colocar pressão sobre o capital.
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