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Espanha e Itália «mais unidas do que nunca»

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Rajoy e Monti defendem agenda de crescimento e emprego

O chefe do Governo espanhol, Mariano Rajoy, considerou esta segunda-feira que Espanha e Itália estão «mais unidas do que nunca» na defesa da agenda de crescimento e emprego e de uma maior integração económica e política na Europa.

«Estamos juntos e vamos continuar a estar juntos e continuaremos a cooperar a todos os níveis. Na agenda europeia, Espanha e Itália mais unidas que nunca», afirmou.

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Mariano Rajoy falava aos jornalistas depois de presidir com o seu homólogo italiano à 17ª cimeira bilateral hispano-italiana ¿ a primeira desde 2009 ¿ cuja agenda foi, em parte, marcada por questões europeias, cita a Lusa.

Os temas europeus fazem parte da declaração final da cimeira que decorreu em Madrid, destacando-se os pactos de apoio ao crescimento e emprego ¿ acordados em junho ¿ e os avanços na integração económica e política.

Para Rajoy é essencial o «arranque da totalidade de instrumentos de que dispõe a UE para estimular a atividade económica, gerar emprego e garantir financiamento adequado para o setor empresarial, especialmente as PME».

«O pacto para o crescimento e emprego acordado em junho, com o expresso apoio de Itália e Espanha, é a base sobre a qual teremos que trabalhar para esses objetivos», disse.

«Temos que fazer da necessidade virtude. A superação da crise passa por aprofundar o processo de integração económica e política da Europa. Mantemos um compromisso inquebrável com o euro e apoiaremos todas as medidas para garantir a sua estabilidade e solidez», acrescentou.

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Reiterando a vontade e o empenho dos dois países «sócios e amigos» em «estreitar os laços de cooperação», Rajoy recordou que esta foi a quarta reunião bilateral com Mario Monti desde o início do ano e que Madrid e Roma têm «perfeita sintonia» sobre as questões europeias e sobre «as medidas que devem adotar a nível nacional, na zona euro e na UE».

«O nosso principal objetivo comum é a recuperação económica e a criação de emprego de qualidade, o mais rapidamente possível e, para isso, usaremos todos os meios necessários», afirmou.

«Isso requer ambição política e sacrifícios, reformas estruturais e saneamento das contas públicas que permitirão às economias e à sociedade retomar competitividade, crescimento, emprego e bem-estar», considerou.

Monti também destacou a agenda europeia do que foi, na realidade, uma cimeira bilateral, afirmando que a determinação da UE para conservar a estabilidade do euro tem sido clara, mas que «sempre se deve querer mais».

«Creio que os nossos dois países atravessaram e estão a atravessar, e não são os únicos, momentos bastante difíceis, nesta adolescência da construção europeia, a caminho de algo mais sólido e satisfatório», disse.

«Em momentos de dificuldade, se se trabalha bem, podemos aumentar a vontade e a capacidade de construir em conjunto este edifício europeu», acrescentou.

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