O PS admitiu esta terça-feira aprovar a reforma de IRS caso PSD e CDS deixem cair o quociente familiar e criticou que a maioria tenha apresentado quase 40 propostas de alteração na véspera da votação, sugerindo que a mesma seja adiada.
«Se a maioria recuar e abandonar o quociente familiar, que é a principal bandeira desta reforma, o PS aprovará esta reforma», afirmou hoje aos jornalistas o deputado socialista João Galamba.
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Os partidos com assento parlamentar apresentaram hoje propostas de alteração à Reforma do Imposto sobre o Rendimento de pessoas Singulares (IRS) do Governo, que prevê, entre as principais medidas, a atribuição de uma ponderação de 0,3 pontos por cada descendente (filho) e ascendente (pai) do agregado familiar no cálculo do rendimento coletável.
Para o PS esta medida cria uma «divergência insanável com o Governo, porque implica uma redução muito significativa da progressividade e introduz uma falta de equidade no IRS», afirmou João Galamba.
«A proposta do Governo e da maioria reconhece os filhos através do rendimento dos pais. O filho de um rico vale mais do que o de um pobre», disse o deputado, afirmando que «se a maioria não corrigir esta injustiça não haverá qualquer aproximação» com o PS.
No entanto, o PS sugere um adiamento do debate e votação na especialidade da reforma – que está marcado para quarta-feira de manhã – pelo menos para quinta-feira, depois do plenário da Assembleia da República.
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hoje 37 propostas de alteração à reforma do IRS,«Não tivemos condições para fazer o debate na especialidade na forma correta e não estamos em condições de fazer votação na especialidade amanhã de manhã», afirmou João Galamba.
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