O Eurogrupo começou na quarta-feira a discutir uma ajuda suplementar à Grécia, de 90 mil milhões de euros, cobrindo as necessidades do país até meados de 2014, segundo a AFP.
As estimativas que até agora eram apontadas nos media estavam entre os 60 e os 70 mil milhões de euros.
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Um ano depois do primeiro resgate, o país continua mergulhado numa grave crise crise financeira.
Durante uma teleconferência, os ministros das Finanças da Zona Euro «fizeram a primeira abordagem sobre os modelos de financiamento do programa de ajuste na Grécia», explicou, num comunicado citado pela Lusa, o presidente do Eurogrupo, Jean Claude Junker.
Cerca de um terço da ajuda de 90 mil milhões de euros viria de receitas de privatizações, outro terço do Fundo Monetário Internacional (FMI) e o resto de credores privados da Grécia.
A Associação de Bancos Alemães defendeu ontem que o alargamento dos prazos de pagamento dos títulos gregos, defendido pelo ministro das Finanças da Alemanha, pode ser «uma solução possível» para um pacote de ajuda de combate à crise da dívida soberana.
Os analistas consideram que estes planos de Berlim para a Grécia ameaçam Portugal.
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