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BES preocupado com queda de depósitos

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«Spread» da dívida soberana dos países alvo de intervenção externa não têm diminuído, diz Ricardo Salgado

Ricardo Salgado mostrou-se esta segunda-feira pouco receptivo a um pedido de resgate do Governo português ao FMI/UE, mostrando-se preocupado com o impacto desta decisão nos depósitos bancários.

«Os depósitos nos bancos portugueses não têm parado de crescer, enquanto os depósitos dos bancos gregos e irlandeses estão a cair. Isto é o efeito perverso da intervenção do fundo europeu e do FMI, uma quebra de confiança», disse Ricardo Salgado na II Conferência Reuters/TSF, a decorrer em Lisboa.

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Segundo o banqueiro, «em caso de intervenção, Portugal não está livre de lhe acontecer o mesmo», acrescentando ainda que o spread da dívida soberana dos países alvo de intervenção externa também não têm diminuído.

Os depósitos dos particulares aumentaram 377 milhões de euros de Novembro para Dezembro, fixando-se, no final de 2010, em 118.989 milhões de euros, indicou o Banco de Portugal no Boletim Estatístico divulgado a 21 de Fevereiro.

Este foi o valor mais alto que atingiu desde Julho de 2010, quando chegou ao máximo da série disponibilizada pelo Banco de Portugal - nos 119.232 milhões de euros - que remonta a Outubro de 1989, tendo sido também o terceiro aumento mensal consecutivo.

«Medidas de austeridade começam a surtir efeito»

Para o presidente o Banco Espírito Santo (BES), as «medidas de austeridade já começam a surtir algum efeito», considerando que «agora estamos no caminho correcto».

«Portugal está a fazer um esforço muito maior em relação à convergência do défice», e, «apesar nos terem catalogado da mesma forma que a Grécia e a Espanha, Portugal, em 2010, foi o único país periférico que cresceu», rematou o presidente do BES.

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