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Salgado nega ser pivô da crise no BES

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Ex-presidente executivo do banco sublinha que cada membro da família respondia por uma unidade de negócio

O ex-presidente do Banco Espírito Santo, Ricardo Salgado, nega que tenha sido o pivô da crise do banco, sublinhando estar «no meio do olho do furacão» por ser um banqueiro à frente de uma instituição.

«Não sou o pivô [dessa crise]. Cada um [da família] respondia por uma atividade de negócio. O Ricciardi pela presidência do BESI, o Manuel Fernando pela holding Rioforte, e por aí em diante», afirmou Ricardo Salgado em entrevista ao jornal brasileiro Estado de São Paulo.

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Ao jornal, Salgado não quis comentar as recentes suspeitas que o envolvem em branqueamento de capitais e corrupção, nem os conflitos familiares, mas disse que não pode ser acusado sozinho pela crise no banco.

O semanário Expresso tinha adiantado, na semana passada, que a equipa de defesa do ex-banqueiro quer contratar economistas para estudarem o efeito macroeconómico da crise nos últimos anos na quebra do Grupo Espírito Santo, que depois contaminou o BES.

A família será também arrolada pela defesa do ex-presidente executivo do banco: Manuel Fernando Espírito Santo, presidente do conselho de administração, António Ricciardi, que preside ao conselho superior da família, José Maria Ricciardi são alguns dos nomes que poderão ser constar na lista dos que Salgado considera serem também responsáveis pela derrocada do banco.

Um mês depois de ter deixado a liderança do Banco Espírito Santo, Ricardo Salgado falou pela primeira vez numa entrevista exclusiva ao Diário Económico, também na semana passada.

O ex-banqueiro diz nesta entrevista que não é responsável pela queda do BES, não se mostra preocupado e garante vai à luta com o objetivo de limpar o seu nome. «Vou lutar pela honra e dignidade, minha e da minha família», afirma Ricardo Salgado.

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