O primeiro-ministro garantiu esta sexta-feira que não vai aumentar as taxas moderadoras em 2012.
«Não está nas intenções do Governo de propor qualquer aumento das taxas moderadoras em 2012», disse Passos Coelho, durante o debate quinzenal no Parlamento, em resposta às perguntas da líder de Os Verdes.
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Heloísa Apolónia acusava o Governo de não querer «beliscar o capital», mas depois «fazer a vida negra aos portugueses», aumentando as taxas moderadoras, «muitas vezes para o dobro, prejudicando muitos portugueses».
A subida do preço da Saúde também foi muito criticada pelo bloquista Francisco Louçã, que apontou o dedo a Passos em relação à venda de 56% da Jerónimo Martins para a sua subsidiária na Holanda: «Os portugueses sabem que o Governo protege quem foge aos impostos, mas cobra três euros por uma vacina, cobra pelas chamadas telefónicas aos médicos de família...».
«O senhor ministro da Saúde foi autorizado a renegociar os limites da despesa financiada pelo Estado e escolhida pelos portugueses fora do Sistema Nacional de Saúde».
Despesa essa que «vai contrair». «Queria que o Estado financiasse a Saúde para todos os portugueses, escolhessem eles onde queriam ser tratados. Mas não há condições para o fazer», respondeu o primeiro-ministro.
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