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Há greve dos vigilantes mas por agora tudo "normal" nos aeroportos

ANA fez um balanço do primeiro turno, não antecipando "grandes problemas" pelo menos até ao segundo turno. Trabalhadores reivindicam a revisão do contrato coletivo de trabalho, melhores salários e condições

Há greve dos vigilantes, esta quinta-feira, nos aeroportos nacionais, mas a situação estava “normal” às 06:30, sem voos cancelados, segundo a ANA-Aeroportos.

O porta-voz da empresa que gere os aeroportos portugueses, Rui Oliveira, adiantou à Lusa que a “situação está normalizada, não se prevendo problemas, pelo menos durante o primeiro turno”, que começou às 06:00 e termina às 14:00.

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Pelo menos até ao segundo turno, não são expectáveis grandes problemas no aeroporto”.

A ANA - Aeroportos de Portugal alertou, na terça-feira, para possíveis constrangimentos causados pela greve dos trabalhadores das empresas de segurança e aconselhou os passageiros a deslocarem-se com maior antecedência para os aeroportos nacionais.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpezas Domésticas e Atividades Diversas, a adesão à greve aproxima-se dos 90 por cento no subsetor dos transportes e valores, em Lisboa e no Porto.

“A greve começou à meia-noite mas só a partir do meio da manhã é que vai ser possível apurarmos a adesão. Mesmo assim, nos transportes de valores, a greve aproxima-se já dos 90 por cento no Porto e Lisboa, nas principais empresas”, disse à Lusa Carlos Trindade.

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Carlos Trindade adiantou que a “adesão nos comboios, sobretudo nas linhas de Cascais e de Sintra, assim como nos centros comerciais só se vai sentir a partir do meio da manhã”.

De acordo com o sindicalista, o “grande impacto da greve vai registar-se às 14:30 na Associação das Empresas de Segurança, em Lisboa, e o desfile para a Assembleia da República previsto para as 16 horas”.

Os Trabalhadores de Serviços de Segurança e Vigilância, que estão em greve às horas extraordinárias e aos feriados desde o dia 22, reivindicam a revisão do contrato coletivo de trabalho, consignando os direitos em vigor e outros específicos para os trabalhadores que prestam serviço nos aeroportos ou nos transportes de valores, entre outros.

O aumento dos salários e a melhoria das condições de trabalho são outras das reivindicações na origem do conflito.

O setor dos vigilantes e seguranças privados emprega cerca de 35.000 pessoas.

Os trabalhadores em greve concentram-se ao início da tarde junto à sede da associação patronal do setor e desfilam em seguida até à Assembleia da República.

O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, participa na manifestação.

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