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PPP: «Nada no passado me inibe de fazer justiça»

Seguro questionado sobre aparente contradição de pretender taxar parcerias que foram lançadas maioritariamente por governos socialistas

O secretário-geral do PS afirmou que nada no passado dos governos socialistas o inibe de apresentar medidas e remeteu a quantificação da sua proposta para taxar as parcerias público-privadas (PPP) para a discussão do Orçamento.

Na entrevista que concedeu à RTP, António José Seguro foi interrogado sobre a aparente contradição de pretender agora taxar as PPP, quando estas parcerias foram lançadas maioritariamente por governos socialistas.

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«Nada no passado me inibe de fazer justiça em relação ao futuro. Se quiserem, um dia podemos discutir as PPP ou as rendas excessivas na energia. Nas PPP, considero que neste momento há necessidade de introduzir equidade e uma distribuição justa dos sacrifícios», respondeu.

Confrontado pelo jornalista com a ideia de que no passado, durante os governos socialistas, nunca contestou as PPP, António José Seguro contrapôs: «Não sei onde é que estava, mas eu tive a oportunidade em relação a muitas opções que foram feitas pelo Governo anterior de expressar a minha posição».

Contudo, deixou uma advertência: «Não posso corrigir nada do passado. A minha responsabilidade como político é ajudar a resolver os problemas dos portugueses», declarou.

Questionado sobre qual o impacto que terá na receita se a sua proposta para taxar as PPP for aprovada no Parlamento, o líder socialista remeteu para mais tarde essa quantificação.

«O Orçamento do Estado para 2013 vai ser discutido na especialidade em outubro. Essa proposta vai ser apresentada em outubro, assim como voltaremos a apresentar a proposta sobre a cogeração que permitirá uma poupança superior a cem milhões de euros por ano», disse.

Na entrevista, António José Seguro disse que o PS está a equacionar uma proposta para taxar mais quem mais polui, tal como está em preparação pelo Governo francês, e disse que os socialistas, na última sessão legislativa, já apresentaram 357 propostas alternativas face às do executivo PSD/CDS.

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