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UGT: há motivos que justificam greve geral de dia 14

Central sindical não adere à paralisação mas reconhece que existem razões para protestar

A UGT reconhece haver «motivos específicos e gerais» para o protesto dos sindicatos que decidiram apresentar um pré-aviso de greve para dia 14, mas admitiu, também, que muitas estruturas podem entender não ser o momento adequado.

«Existem motivos específicos e motivos gerais que justificam o protesto, tais como a exigência de diálogo e negociação, particularmente na Administração Pública e no Setor Empresarial do Estado, e as muitas situações de bloqueamento da negociação coletiva e aumento acentuado de desemprego no setor privado», disse a União Geral dos Trabalhadores (UGT), em comunicado citado pela Lusa.

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A organização liderada por João Proença lembrou que houve «alguns sindicatos da UGT [que] depositaram pré-avisos de greve visando a unidade na ação ou greves convergentes contra esta austeridade».

Porém, a UGT adiantou que «existem motivos para muitos sindicatos entenderem não ser este o momento para uma greve (mesmo que tenham depositado pré-avisos para melhor defenderem os seus associados que a queiram fazer), quer por razões ligadas à génese desta greve, quer por entenderem que melhor defendem o interesse dos seus filiados seguindo a via do diálogo ou promovendo ações de luta noutras datas».

A união de sindicatos reiterou que rejeita «a ausência de diálogo político e a imposição de medidas sociais que agravam as desigualdades, (penalizando sobretudo trabalhadores no ativo, desempregados e pensionistas), contribuem para o aumento da crise económica e do desemprego e faltam a compromissos assumidos pelo Governo».

Várias estruturas sindicais da UGT marcaram greve para 14 de novembro entre as quais o Sindicato Democrático dos Trabalhadores das Comunicações e dos Media (SINDETELCO), o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), e a Federação dos sindicatos da Indústria e Serviços.

A greve geral de 14 de novembro foi convocada pela CGTP em protesto contra o agravamento das políticas de austeridade.

A UGT demarcou-se da paralisação por considerar que foi motivada por questões político-partidárias, mas o próprio secretário geral, João Proença, admitiu que iria aderir à paralisação.

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