Esta ideia surge apesar das promessas de Pequim no sentido da correcção desse desequilíbrio.
«Estamos muito preocupados com o défice comercial avassalador» que a Europa tem com a China, disse Durão Barroso no final de uma Cimeira tripartida (responsáveis políticos, sindicatos e patronato europeus) que antecedeu a reunião de chefes de Estado e de Governo dos 27, esta quinta-feira, em Lisboa.
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Segundo a agência «Lusa», o presidente da Comissão Europeia lamentou que apesar de a China afirmar que irá «trabalhar com os europeus para corrigir esses desequilíbrios» isso ainda não ter acontecido.
«Pensamos que a China, como grande potência emergente, também tem de arcar com algumas consequências» da actual situação, disse Durão Barroso.
O problema levantado pelo desequilíbrio comercial com a China será um dos temas a tratar na Cimeira na Cimeira UE/China, a 28 de Novembro, quando José Sócrates, como presidente do Conselho Europeu, e Durão Barroso, se deslocarem a Pequim.
O presidente da Comissão Europeia referiu que o problema de desequilíbrio comercial era com a China e não com os Estados Unidos, o maior parceiro económico dos europeus.
Os ministros das Finanças da Zona Euro, reunidos no Luxemburgo, na semana passada, mostraram-se satisfeitos com as declarações das autoridades dos Estados Unidos no sentido de Washington estar a tentar corrigir a actual situação de fraqueza do dólar e a trabalhar no sentido do fortalecimento da sua moeda.
Na ocasião, os países da Zona Euro foram mais duros com a China a quem pediram para permitir a flutuação livre da sua moeda de forma a que se produzam «os ajustamentos necessários».
Os ministros anunciaram também o envio de uma delegação europeia a Pequim antes do fim do ano para discutir com as autoridades chinesas questões de política macroeconómica.
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