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Corte de subsídios: «Se Governo aceitar, deve demitir-se»

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Presidente do STE rejeita corte permanente dos subsídios de férias e de Natal, uma hipótese deixada em aberto pela troika

Se o Governo admitir os «recados» de Bruxelas, sobre o corte permanente de subsídios de férias e Natal, então deve demitir-se. Esta é a reação do presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), Bettencourt Picanço, às declarações de Peter Weiss, um dos chefes da missão da troika em Portugal, que esta segunda-feira admitiu a hipótese de os 13º e 14º meses desaparecerem de vez.

«Face a estas declarações de Bruxelas, que são recados do sr. Barroso [presidente da Comissão Europeia], o Governo tem apenas duas soluções: admite-as e demite-se ou continua a governar em Portugal», concluiu Bettencourt Picanço, em declarações à Lusa.

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Para o sindicalista, é «preocupante que haja uma indicação concreta de Bruxelas relativamente à política de Portugal. Na prática, prescindimos do Governo português».

Bettencourt Picanço lembrou, a propósito, que o corte do 13º e 14º mês dos funcionários públicos foi uma iniciativa do Governo português e não resultou do acordo com a troika.

Além disso, relembrou o sindicalista, o ministro das Finanças garantiu que esta medida iria vigorar até 2013, data em que findará o programa de resgate a Portugal.

Esta tarde, o PS também já reagiu: o deputado José Junqueiro veio exigir uma imediata «reação do governo» e acusou a troika de ingerência nos assuntos nacionais ao admitir tornar permanentes os cortes nos subsídios de férias e de natal no setor público.

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