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FMI: Portugal diz que candidatos europeus «são bons»

País deve coordenar primeiro posição com os 27

O secretário de estado dos Assuntos Europeus considerou esta segunda-feira que os dois candidatos europeus ao lugar de director-geral do FMI «são bons» mas defendeu que Portugal deve coordenar a sua posição com a União Europeia antes de apoiar um nome.

«São dois bons candidatos», disse Pedro Lourtie, citado pela Lusa, à entrada de uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros dos 27, acrescentando que Portugal vai coordenar a sua posição com os parceiros europeus «para poder ter uma posição comum».

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A ministra das Finanças da França, Christine Lagarde, parece ser a candidata europeia que recolhe mais apoios entre os 27, mas o ministro das Finanças da Bélgica, Didier Reynders, também afirmou estar interessado no cargo de director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI).

O responsável português disse que «é má estratégia que um dos blocos tente impor um candidato» e defendeu um candidato «consensual», que seja aceite por todos.

Os países europeus, que no seu conjunto detém mais de 30 por cento do capital do FMI têm até agora conseguido sempre nomear um europeu para o lugar, mas o aumento do peso económico dos países emergentes faz com que estes também aspirem impor um candidato próprio.

Pedro Lourtie afirmou que «há vantagens» em que o próximo director-geral do FMI seja europeu, «tendo em conta a situação actual da crise na Zona Euro».

O francês Dominique Strauss-Kahn foi forçado a demitir-se da liderança do FMI, depois de ter sido acusado nos Estados Unidos de agressão sexual e de tentativa de violação.

O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luís Amado, não estará presente na reunião dos chefes da diplomacia europeia porque teve problemas nas ligações aéreas para Bruxelas depois da visita que realizou a Timor-Leste.

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