O Governo põe em prática uma «política de mentira», do «diz hoje uma coisa e amanhã faz outra». A CGTP reage assim às declarações do primeiro-ministro sobre os subsídios de férias e de Natal, que afinal só serão repostos em 2015, e de forma gradual.
Pedro Passos Coelho «omitiu a abordagem desse assunto» na reunião que teve com o secretário-geral da CGTP, em São Bento, que precedeu a entrevista à Renascença, pelo que Arménio Carlos criticou a «política de mentira, de tentativa de enganar o povo português» do Governo.
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«O que é mais grave é o facto de estarmos a ser confrontados com uma política em que o primeiro-ministro diz hoje uma coisa e amanhã faz outra», apontou o responsável da Intersindical à agência Lusa, lembrando que Passos Coelho admitiu «excecionalmente» cortes nos subsídios em 2012 e 2013 e agora afirma que «eventualmente» os subsídios serão repostos em 2015.
Para Arménio Carlos, as declarações do primeiro-ministro revelam que «não há confiança rigorosamente nenhuma» de que as medidas de austeridade «tenham sucesso», estando, ao invés, «condenadas ao fracasso».
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