O Ministro da Economia assegura que o Governo vai fazer tudo o que está ao alcance para concretizar a privatização da TAP “no tempo mais curto possível”, até por necessidade da própria TAP.
Contas feitas: 269 milhões de euros irão entrar nos cofres da empresa quando o negócio for efetivamente fechado e os restantes 68 milhões entraram durante o ano de 2016.
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pela Azul e pela Barraqueiro TVI“Acredito que vamos conseguir fechar o negócio ainda em 2015”, admitiu Pires de Lima, em entrevista ao Jornal das 8, da TVI.
“A TAP precisa de capital. A alternativa a não privatizar nestes termos é uma alternativa muito negativa, porque nesse caso ou a TAP assume a sua situação líquida, de falência técnica de 500 milhões, ou então é recapitalizada com o dinheiro dos contribuintes”.
“É uma alternativa segura, construída de uma forma segura, tanto em termos de obrigações do caderno de encargos como também da sustentabilidade da dívida”.
“Aquilo que está estabelecido é que a dívida continua a ser responsabilidade da TAP SGPS e só em circunstâncias extraordinárias, que passariam pela reversão do negócio, poderíamos assumir uma parte pequena da dívida”.
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Quanto à continuação de Fernando Pinto na presidência executiva da empresa, o governante afirmou que a liderança se mantém enquanto a TAP não estiver privatizada. Mas quando o negócio for concluído, a decisão passará pelos acionistas.
Na reta final da legislatura, Pires de Lima reagiu ainda às críticas do PS, que promete reverter o negócio se for eleito:
“Quanto mais o PS diz que vai destruir o que este Governo está a construir, menos provável é que o próximo primeiro-ministro seja do PS”.
Pouco depois o ministro da Economia participou ainda num debate na TVI24 em que defendeu que o Governo não quis que o assegurar do serviço público e das comunidades "continuasse a ser feito à custa de injeções de capital que advém dos impostos dos portugueses que cá trabalham".
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