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Barbot: «Redução significativa da TSU não é possível agora»

Responsável diz que medidas «violentíssimas» que estão a ser tomadas são essenciais para criar «riqueza, desenvolvimento, valor e emprego»

A conselheira da Fundo Monetário Internacional (FMI) Estela Barbot disse esta quarta-feira que não é possível fazer a redução da TSU que estava prevista porque teria custos incomportáveis para os contribuintes, uma vez que os impostos aumentariam.

«Não é possível baixar agora a Taxa Social Única (TSU) como estava previsto. Seria uma medida boa noutro momento, mas não agora», disse a conselheira do FMI num almoço-conferência do Jornal de Negócios, em Lisboa, cita a Lusa.

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O FMI defende uma redução de oito pontos percentuais da TSU, mas segundo a empresária, não é possível «sobrecarregar os contribuintes com mais impostos» dadas as medidas de austeridade já aprovadas e ainda por aprovar no âmbito do Orçamento do Estado para o próximo ano.

Estela Barbot defendeu que o problema de Portugal é muito diferente do da Grécia, afirmando que é, sobretudo, estrutural e destacou a justiça como uma das áreas que precisam de ser urgentemente reformadas.

«A justiça é também um problema económico, porque as Pequenas e Médias Empresas [PME] têm de ter um contexto favorável ao investimento», disse.

Apesar de considerar que «é difícil resolver um problema estrutural num curto espaço de tempo», Barbot defende que as medidas «violentíssimas» que estão a ser tomadas são essenciais para criar «riqueza, desenvolvimento, valor e emprego».

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