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Ministro: «Mercados devem reflectir tom positivo das previsões»

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O ministro das Finanças apontou esta quarta-feira para o «tom positivo» das previsões de Bruxelas para a economia portuguesa, e disse que espera que os números agora divulgados «se reflictam nos mercados».

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«Dado o tom positivo que estas previsões trazem às notícias que têm circulado nos últimos dias, espero que os mercados vejam também esse mesmo tom positivo e vejam aqui razões de tranquilidade quanto às suas perspectivas quanto à evolução da economia portuguesa, mas os mercados reagirão e nestas coisas são soberanos», afirmou o governante.

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Teixeira dos Santos, que falava à entrada da Comissão de Orçamento e Finanças, onde está a ser ouvido, considerou que os números «dão uma nota de melhoria das perspectivas de crescimento face à anterior previsão» e que mesmo na taxa de desemprego «tem também uma previsão em linha com aquilo que é a previsão do Governo».

Quanto às finanças públicas, o ministro disse que «as previsões apontam para um saldo dentro da perspectivas do Governo, na medida em a Comissão Europeia não tem em conta as decisões, entretanto, colocadas no terreno», acrescentando que «o próprio comissário europeu foi também claro sobre essa matéria».

«PEC de Portugal é prudente»

Questionado sobre se estas previsões, de crescimento da economia em 0,5% em 2010 (abaixo dos 0,7% previstos pelo Governo) podem levar o Governo a rever as previsões, Teixeira dos Santos mais uma vez rejeitou a ideia, escreve a Lusa.

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«As previsões da Comissão Europeia vêm de algum modo reforçar aquilo que são as previsões do Governo. Acho que é prematuro estar a equacionar alteração de previsões, os indicadores têm vindo a ser positivos. Não me parece justificar que haja aí um problema em termos de revisão», disse antes de frisar que «temos de ter presentes que as várias entidades têm as suas previsões, não têm de estar de acordo».

Quanto às afirmações do comissário europeu Olie Rehn, sobre o optimismo nas previsões do Governo, Teixeira dos Santos destacou que na altura da avaliação dos Programas de Estabilidade e Crescimento (PEC) pela comissão, todos são optimistas, mas que o de Portugal era «prudente».

«A avaliação que foi feita na altura da discussão do PEC, diz que todos os Programas assentam em previsões de crescimento optimistas e que entre o conjunto dos Programas de Estabilidade e Crescimento foram aprovados o de Portugal é dos mais prudentes, senão o mais prudente», disse.

«Nesta matéria estamos numa posição que é confortável, que é mais sólida até que muitos dos nossos parceiros europeus», concluiu.

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