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Metro de Lisboa: decretados serviços mínimos para a greve 5ª feira

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Trabalhadores fazem greve de 24 horas, contra a concessão da empresa a privados

O Metropolitano de Lisboa revelou esta terça-feira que o tribunal arbitral decretou serviços mínimos relativamente à greve convocada para a próxima quinta-feira, ao considerar que deve ser assegurada a circulação de um quarto das composições que habitualmente transportam passageiros. Fonte da empresa sublinhou que «o Metro irá agir de acordo com o que o tribunal decretou». Segundo uma nota da transportadora, relativamente à greve de quinta-feira, o tribunal arbitral decretou que, «dentro do período normal de funcionamento da empresa (07:00 às 23:00), devem ser asseguradas, em todas as estações e por cada período de uma hora de funcionamento, 25% das composições habitualmente afetas ao transporte de passageiros». A empresa destaca que «fará todos os esforços com vista a minorar os inconvenientes desta perturbação para os seus clientes» e salienta que está previsto o reforço de algumas das carreiras de autocarros da Carris coincidentes com os eixos servidos pelo Metropolitano, entre as 06:30 e as 21:00, nomeadamente as carreiras 726 (Sapadores-Pontinha), 736 (Cais do Sodré-Odivelas), 744 (Marquês de Pombal-Moscavide) e 746 (Marquês de Pombal-Estação da Damaia). Trabalhadores do Metropolitano de Lisboa realizam uma greve de 24 horas na quinta-feira, contra a concessão da empresa a privados, anunciou a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans). A Fectrans defende que «o Governo tudo fará para que, enquanto se mantiver em funções, concretizar o seu plano de destruição de um serviço público de qualidade e da sua transformação num instrumento dos negócios dos grupos económicos e financeiros». O Governo anunciou recentemente que o concurso para concessão da empresa e da Carris – por um período mínimo de nove anos - deverá ser lançado brevemente. A greve dos trabalhadores do Metro de Lisboa coincide com o «Dia Nacional de Indignação, Ação e Luta», marcado pela CGTP para 13 de novembro, em defesa do aumento dos salários, estabilidade do emprego, reposição dos direitos laborais e contra as políticas do Governo.

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