O secretário-geral da UGT, João Proença, considerou esta segunda-feira que a iniciativa do Governo destinada à criação do emprego jovem em Portugal é positiva, mas «não resolve o problema».
«Isto não resolve o problema do emprego jovem, mas poderá atenuar fortemente o desemprego dos jovens se for uma medida bem conduzida», disse João Proença aos jornalistas no final de um encontro com o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, destinado a debater soluções para os jovens desempregados.
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João Proença criticou as «medidas avulsas» não promovem o crescimento económico, indispensável para a criação de emprego.
«É uma manobra de propaganda pura e dura»
Já o líder da CGTP, Arménio Carlos, pareceu estar em sintonia com a UGT, pelo menos num ponto: que o Governo teria de revogar o acordo de concertação social, assinado a 18 de Janeiro, e adotar outras políticas que evitassem a precariedade e promovessem o crescimento económico.
Até lá, estas reuniões são, para a CGTP, uma «manobra de propaganda pura e dura».
Comércio também exige mais
A Confederação do Comércio e Serviços, também ouvida por Miguel Relvas, concorda com a medida de usar fundos comunitários para promover o o emprego jovem, mas lembra que não será suficiente para resolver o problema.
«É importante que se criem oportunidades para os jovens», disse João Vieira Lopes.
O Governo reuniu-se com patrões e sindicatos, por pressão da Comissão Europeia perante a forte subida do desemprego entre os jovens. Em Dezembro, a taxa entre os jovens com idades entre os 15 e os 24 anos ultrapassou os 35 por cento.
[Notícia actualizada às 13h10 com mais declarações]
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