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Camionistas: «Hoje não vai haver tolerância»

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Transportadoras querem gasóleo profissional e descontos nas portagens

As transportadoras assim prometeram e estão a cumprir: muitos camiões estão parados até que o Governo ceda. O porta-voz dos camionistas que se encontram desde segunda-feira parados na EN 13, junto às Guardeiras, Maia, deixa até uma ameaça aos motoristas que decidam circular nas estradas do Grande Porto.

«Hoje não vai haver tolerância, é melhor pararem para que não haja problemas», disse à Lusa Abel Dias, sem especificar a que tipo de problemas se referia.

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Segundo este empresário, dono de uma frota de 11 camiões, «ninguém irá desmobilizar até que o Governo ceda às revindicações» das transportadoras, nomeadamente a utilização de gasóleo profissional.

O mesmo empresário disse que alguns motoristas que ali se encontravam desde segunda-feira foram «autorizados» a seguir viagem apenas porque «estavam vazios». Os que por ali vão circulando são «aconselhados» a encostar e a aderir à paralisação das transportadoras de mercadorias.

Na zona das Guardeiras, num percurso de cerca de dois quilómetros, entre duas rotundas, mantinham-se estacionados algumas dezenas de camiões no início da manhã, de ambos os lados da EN 13, que liga o Porto e a Póvoa de Varzim.

A Lusa contactou o Destacamento de Trânsito da GNR que disse não ter registado qualquer incidente até ao início da manhã de hoje.

A1: camiões apedrejados e um homem detido

Certo é que na A1 alguns camiões foram apedrejados durante a madrugada, segundo fonte do comando geral da Guarda Nacional Republicana (GNR). Um homem chegou a ser detido em flagrante delito.

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As viaturas sofreram danos, mas seguiram caminho. O primeiro incidente ocorreu perto das 02:00 ao quilómetro 169, na zona de Pombal, tendo os apedrejamentos sido feitos a partir de uma passagem superior da auto-estrada, segundo adiantou a GNR.

Já depois das 02:40, outros camiões que circulavam na A1 foram apedrejados também a partir de uma passagem superior da mesma auto-estrada, na zona de Condeixa, ao quilómetro 174.

Também aqui, os camiões atingidos sofreram danos, mas nada que os impedisse de prosseguir viagem, esclareceu a fonte.

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