O Fundo Monetário Internacional (FMI) tenciona cooperar com o inquérito judicial sobre os crimes sexuais de que é acusado o antigo director-geral Dominique Strauss-Kahn, indicou esta quinta-feira uma porta-voz da instituição.
«Tentaremos cooperar plenamente e comportar-nos como bons cidadãos, mas respeitando os direitos dos nossos funcionários», afirmou em declarações à imprensa, em Washington, a directora de relações externas do FMI, Caroline Atkinson.
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Questionada sobre se alguns funcionários do FMI foram contactados pelos investigadores de Nova Iorque, a porta-voz disse que não sabia.
Caroline Atkinson indicou que nenhum responsável do FMI, incluindo o director jurídico, se encontrou com Strauss-Kahn desde a sua detenção, a 14 de Maio, em Nova Iorque. «Ninguém o encontrou», repetiu.
«O antigo director-geral está envolvido num processo judicial e não quero fazer comentários sobre isso, não creio que seja adequado», disse a porta-voz.
Strauss-Kahn está em prisão domiciliária nos Estados Unidos, acusado de agressão sexual e de tentativa de violação de uma empregada de hotel de Nova Iorque.
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