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Durão: sucesso do programa vai restaurar viabilidade em Chipre

Líder da Comissão Europeia diz que é cedo para estimar impactos macroeconómicos

O presidente da Comissão Europeia afirmou esta segunda-feira estar confiante no sucesso do programa de resgate a Chipre, argumentando que permitirá restaurar a viabilidade da economia cipriota, mas afirmou ser cedo para estimar impactos macroeconómicos.

Numa declaração feita hoje, em Bruxelas, José Manuel Durão Barroso disse que, se o programa de resgate acordado esta madrugada pelos ministros das Finanças da zona euro for «devidamente aplicado», vai «restaurar a viabilidade da economia cipriota».

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O presidente da Comissão Europeia mostrou-se confiante no sucesso do programa, no valor de 10 mil milhões de euros, e anunciou a criação de um grupo de trabalho (¿task force¿) que vai dar apoio às autoridades cipriotas.

«Estou confiante de que o programa vai resultar, mas, vamos ser honestos. Neste momento, não podemos dizer exatamente qual será o impacto», disse Durão Barroso, quando questionado sobre os eventuais impactos das medidas acordadas na última madrugada.

No que respeita à ¿task-force¿, o presidente do executivo comunitário explicou que trabalhará em Bruxelas, contando com uma equipa em Nicósia, e que será coordenada pelo comissário europeu dos Assuntos Económicos, Olli Rehn.

«O seu trabalho está focado na competitividade, no emprego e no crescimento», disse Durão Barroso, acrescentando que o grupo de trabalho apresentará à Comissão Europeia e às autoridades cipriotas relatórios trimestrais sobre a evolução do programa.

O presidente da Comissão Europeia fez ainda um apelo a Chipre e aos 27: «Apelo a Chipre para que mostre unidade e responsabilidade na concretização do acordo e apelo a todos os Estados-membros da União Europeia para que mostrem solidariedade para com um país que está a enfrentar desafios excecionais».

A zona euro decidiu esta madrugada proteger os pequenos depositantes cipriotas com a liquidação do banco Laiki e a restruturação do Banco de Chipre, mas vai impor cortes aos grandes depósitos, os quais estão ainda por definir, anunciou o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, no final da reunião dos ministros das Finanças da zona euro, que decorreu em Bruxelas.

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