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FMI: preços na eletricidade e comunicações têm de baixar mais

Fundo diz que cortes na remuneração das elétricas ainda não chega

O Fundo Monetário Internacional (FMI) ainda não está satisfeito com o corte levado a cabo nas remunerações das empresas de energia e telecomunicações em Portugal. No relatório relativo à 7ª avaliação do programa de ajustamento, a instituição diz que os preços da eletricidade e das telecomunicações ainda não refletem as atuais condições da procura, que está «deprimida».

E, para o Fundo, o facto de os preços ainda não estarem suficientemente baixos deve-se a decisões políticas passadas, como o aumento do IVA em 2011, mas também às chamadas rendas excessivas no setor da energia.

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«Ainda assim, os passos concretos que precisam ser considerados nesses setores incluem o combate decisivo às políticas explícitas e implícitas que limitam a entrada no mercado, impedem a concorrência e garantem altas taxas de retorno para as empresas incumbentes», escreve o Fundo.

Apontando para o caráter de longo prazo de alguns dos contratos nesses setores, o Fundo diz que «podem ser inevitáveis» abordagens regulatórias mais intrusivas, juntamente com uma reavaliação dos contratos existentes naquelas indústrias.

Para o Fundo este é um dos passos necessários para melhorar a produtividade: «requer redução de custos de produção», incluindo «salários e preços não comercializáveis».

«Devido aos seus preços em cascata ao longo do processo de produção, as indústrias de rede, como as da eletricidade e das telecomunicações, podem ter uma influência importante na contenção ou mesmo redução dos custos para o setor dos bens transacionáveis», refere.

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