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«O mesmo erro conduziria a um segundo resgate»

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Vítor Gaspar avisa que, se o PS fosse novamente Governo, o país regressaria a um «passado de mediocridade»

O ministro das Finanças está convencido que, se o PS liderar novamente um Governo, Portugal será alvo de um segundo resgate. Já Passos Coelho tinha afirmado o mesmo.

«A persistência do mesmo erro conduziria a um segundo resgate», afirmou, durante o debate da moção de censura socialista.

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Vítor Gaspar acusou o PS de «insistir na miragem da expansão orçamental, de mais défice e mais dívida, que apregoa o crescimento como fez nos últimos 15 anos».

«Trata-se da negação das exigências da área do euro», resumiu.

Para o governante, derrubar o Governo seria o «regresso de um passado de mediocridade e estagnação que tornou a crise inevitável».

«O caminho é árduo e longo, mas é necessário persistir no ajustamento. Usar receitas do passado para conquistar o eleitorado de hoje é obliterar o futuro», apontou.

PSD e CDS concordam

O líder parlamentar social-democrata também assegurou que um Governo PS traria «mais troika, mais empréstimos e mais austeridade».

«Esta moção de censura, irresponsável do ponto de vista político, é politicamente frouxa porque não oferece uma saída a Portugal, não oferece um projeto de crescimento e emprego. É um mero exercício egoísta de afirmação política», afirmou Luís Montenegro.

Também o líder da bancada parlamentar do CDS-PP, Nuno Magalhães, acusou o PS de não ter uma «alternativa que não passe por chavões com que todos concordam».

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«Esta moção de censura é irrelevante porque não vai derrubar o Governo. É certo, não negamos, Portugal tem problemas muito sérios ao nível do desemprego, mas nada disto se resolve com um segundo resgate que seria o que aconteceria se esta moção fosse aprovada», frisou.

Oposição insiste na saída do Governo

Já os partidos da oposição insistiram nas eleições antecipadas. «A única coisa que podem prometer ao país é falhar, falhar de novo e falhar pior. Está na altura de sair», defendeu o deputado do PS João Galamba.

Também o deputado comunista António Filipe considerou que há uma alternativa. «É dar a palavra ao povo em eleições. Deixem o povo decidir se há ou não alternativa», acrescentou.

O líder da bancada do BE, Pedro Filipe Soares, disse que «esta crise política só se resolve devolvendo a voz ao povo para acabar com este Governo».

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