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Merkel e Hollande em Paris para acertar orçamento comunitário

Portugal parte com o objetivo de melhorar distribuição de verbas na agricultura

A chanceler alemã, Angela Merkel, e o Presidente francês, François Hollande, reúnem-se esta quarta-feira em Paris para acertar a estratégia e as respetivas posições sobre orçamento comunitário 2014-2020, cujas negociações arrancam na quinta-feira em Bruxelas.

Os líderes europeus reúnem-se na quinta e na sexta-feira, em Bruxelas, para debater mais uma vez o orçamento comunitário plurianual 2014-2020, depois de terem falhado um acordo durante o conselho extraordinário, realizado em novembro último, lembra a Lusa.

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Na véspera do Conselho Europeu, Merkel e Hollande encontram-se no Stade de France, estádio multiusos localizado na cidade de Saint-Denis, a norte de Paris, onde hoje vão assistir ao jogo amigável entre a França e a Alemanha.

No encontro, que decorre na véspera do Conselho Europeu, além de futebol, os dois líderes europeus deverão também tentar acertar as posições do eixo franco-alemão, tendo em vista as negociações sobre o orçamento comunitário.

Apesar de vários responsáveis da Comissão Europeia se terem afirmado «cautelosamente otimistas» em relação às negociações, tanto Berlim como Paris aproveitaram os últimos dias para refrear as expectativas, considerando «muito difícil» que os parceiros europeus consigam fechar um acordo durante esta cimeira.

Analistas citados na imprensa alemã referem que Berlim e Paris não defendem posições extremas, e que o encontro com Hollande poderá levar Merkel a tentar dissuadir o Reino Unido, um dos principais contribuintes, de pedir mais austeridade a nível comunitário.

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Já o chefe de Estado francês, consideram os mesmos analistas, poderá tentar convencer países como a Espanha a aceitarem cortes nas áreas da coesão e da agricultura.

Em novembro, o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, propôs um orçamento de 973 mil milhões de euros. Essa proposta, que previa um corte de 80 mil milhões de euros em relação à de Bruxelas, contemplava uma redistribuição das verbas que atenuava as reduções nas áreas da coesão e da agricultura, consideradas prioritárias por diversos Estados-membros, como Portugal.

O primeiro-ministro português já disse que o Governo parte para Bruxelas com a disponibilidade para viabilizar um acordo.

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