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Portugueses são dos europeus que menos turismo fazem fora da UE

Apesar de não constar desta estatística, este poderá ser um reflexo das disparidades de rendimentos entres do portugueses e muitos dos parceiros da Europa

Os portugueses são dos europeus que menos turismo fazem fora da União Europeia (UE), com apenas 7% das noites turísticas a serem passadas em países fora do espaço comunitário, revela um estudo hoje publicado pelo Eurostat.

De acordo com os dados hoje publicados pelo gabinete oficial de estatísticas da UE, referentes a 2015, os cidadãos do Reino Unido (28,4%), da Estónia (27,9%) e da Bélgica (23,1%) são os que mais noites de turismo passam em países extra-UE, enquanto os cidadãos da Roménia (1,0%), Grécia (5,6%), República Checa (6,2) e Portugal (7%) são os que menos noites turísticas passam fora da União.

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Os Estados Unidos eram em 2015 o principal destino turístico extra-UE, representando 13,8% das noites passadas por residentes da UE no resto do mundo, mas os três principais destinos fora do espaço comunitário para os portugueses eram Brasil (19,1% das noites turísticas de portugueses fora da UE), Suíça (13,9%) e Cabo Verde (8,9%).

Os dados do Eurostat revelam que diversas regiões de Espanha, França e Itália constituem os principais destinos turísticos dentro da UE – surgindo à cabeça da lista as Ilhas Canárias -, sendo que em Portugal os dois destinos turísticos mais populares (ambos fora do top 30) eram Algarve (18,9 milhões de noites passadas por residentes e não residentes) e Lisboa (15 milhões).

Apesar de não constar desta estatística, este poderá ser um reflexo das disparidades de rendimentos entres do portugueses e muitos parceiros da Europa. Uma outra do Eurostat revelava que o consumo individual por cidadão, medido pela Paridade do Poder de Compra, variou entre 51% e 137% da média europeia em 2015. Portugal surgia quase ao lado da Espanha, no leque dos países com um consumo médio “per capita” entre 10% e 20% abaixo da média da Europa. 

O indicador inclui os bens comprados pelas famílias mas também os disponibilizados pelo Estado, como a saúde e a educação.

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