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OCDE: corte nos salários pode ser «inevitável»

Relatório aponta para recuperação «silenciosa» na Zona Euro

Apesar de «estar em curso» uma «ligeira retoma», a Zona Euro «regista desequilíbrios económicos, orçamentais e financeiros importantes». E, nos países com um défice mais acentuado, o caminho para a recuperação poderá passar «inevitavelmente» pelo corte de salários.

É o que constata um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos (OCDE), divulgado esta segunda-feira em Bruxelas, que aponta para uma recuperação «silenciosa» na região.

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«A zona euro saiu de uma profunda recessão», mas há ainda «a necessidade de um programa de reformas coerente e virado para o futuro».

Para quem não cumprir, apoio deve ser retirado

«É preciso um mecanismo credível para a gestão de crise fiscal» que passa por um mecanismo permanente de apoio à liquidez, mas com condições «rigorosas». Se essas condições «não forem cumpridas, o apoio financeiro deve ser retirado».

O que fazer então para reduzir os desequilíbrios? A OCDE prevê que este seja «um processo difícil e prolongado em alguns países deficitários», mas o caminho é o corte dos salários que pode ser «necessário para devolver o crescimento sustentável às economias».

Assim, «a queda dos preços e dos salários não pode ser descartada e, em alguns casos, pode revelar-se inevitável».

Mais: «As políticas estruturais têm um papel fundamental no reequilíbrio das economias. Nos países deficiários, as reformas podem aumentar a produtividade e ajudar a reduzir os custos. Em países com superávit, as mudanças estruturais pode fortalecer a procura interna».

Portugal está no primeiro grupo.

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