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Rehn pede entendimento rápido sobre reforço do Fundo Europeu

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É importante que Alemanha e França cooperem e atinjam progressos em conjunto, diz comissário europeu

O comissário europeu para os assuntos monetários, Olli Rehn, apelou esta sexta-feira a um entendimento rápido entre Berlim e Paris sobre o reforço do FEEF, que não acredita que venha a ser feito através do BCE.

Numa entrevista ao jornal alemão Handelsblatt, citada pela AFP, Rehn disse que é «muito importante que a Alemanha e a França cooperem e atinjam progressos em conjunto» acerca de um reforço do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF).

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O comissário europeu acrescentou que se deve ter em atenção as dificuldades que os tratados europeus podem levantar a uma ligação directa entre processos de refinanciamento do FEEF através do Banco Central Europeu (BCE), hipótese favorecida pelo lado francês, mas contestada pelos alemães.

Já hoje o ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schauble, veio negar quaisquer diferendos entre os dois países no sentido de reforçar o FEEF.

Na entrevista ao Handelsblatt, desta feita citada pela Bloomberg, Rehn referiu, também, que pedir assistência a países de fora da União Europeia, como um dos BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) teria «consequências políticas extensas» porque lhes daria poder dentro da Zona Euro.

Os ministros das Finanças da Zona Euro reúnem-se hoje em Bruxelas para preparar as cimeiras que se celebram domingo, designadamente um Conselho Europeu e uma cimeira da Zona Euro, esta última já com «sequela» prevista para a próxima semana.

A reunião de hoje dos 17 titulares das pastas das finanças marca o arranque de uma verdadeira «roda viva» de reunião e cimeiras que terão lugar ao longo dos próximos dias em Bruxelas, nas quais a Europa vai tentar acordar finalmente uma resposta convincente para os mercados e que ponha um travão na espiral da crise da dívida soberana.

Por seu lado, o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, disse esta sexta-feira que a Zona Euro está a dar uma «imagem desastrosa» para o exterior, devido às dificuldades em encontrar uma solução para a crise da dívida soberana da Europa.

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