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25 mil euros para o melhor professor

«Queremos premiar o trabalho dos professores», diz ministra

A ministra da Educação anunciou esta quarta-feira o lançamento do Prémio Nacional de Professores, no valor de 25 mil euros, que anualmente vai distinguir um docente pela sua contribuição para o sucesso educativo e a integração dos alunos, noticia a agência Lusa.

«Queremos premiar o trabalho dos professores, os resultados que obtêm e a influência positiva que têm na escola, nos alunos e na comunidade. Pretendemos identificar, reconhecer e premiar a excelência», afirmou a ministra Maria de Lurdes Rodrigues, na cerimónia de apresentação desta iniciativa.

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O desenvolvimento do ensino experimental e da criatividade, a diminuição do insucesso e abandono escolares, a colaboração com os pais para a inclusão d e alunos que se encontrem numa situação social problemática e a contribuição para a melhoria de funcionamento da escola são alguns dos critérios para a atribuição do prémio, cuja primeira edição deverá ocorrer em Dezembro deste ano.

Cabe aos conselhos executivos e às associações profissionais de professores propor os candidatos ao galardão, que podem também ser indicados por, pelo menos, 50 docentes do mesmo agrupamento de escola ou do mesmo grupo disciplinar.

Para já, não está prevista a possibilidade de também os alunos poderem propor um professor, já que, alega a ministra, «há uma dimensão profissional e técnica que requer a validação pelos pares ou pelas instituições».

No entanto, Maria de Lurdes Rodrigues não exclui a hipótese de, «a prazo, serem estudadas outras formas de candidatura».

De acordo com o regulamento hoje apresentado, todas as candidaturas deverão ser apresentadas por via electrónica até ao final de Abril, sendo a atribui ção do prémio decidida por um júri presidido pelo psiquiatra Daniel Sampaio e que integra outras seis personalidades, entre as quais o reitor da Universidade de Lisboa, António Nóvoa, e o ex-ministro da Educação Roberto Carneiro.

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«Quero homenagear os professores que nunca desistiram e que, em cada dia, fazem tudo o que está ao seu alcance para vencer as dificuldades, que são muitas», disse Daniel Sampaio, salientando que vários países têm já instituído prémios semelhantes.

Além deste galardão, serão atribuídas outras quatro distinções de mérito, nomeadamente o prémio «Carreira», «Integração», destinado a docentes que dêem particular atenção às necessidades de alunos de diferentes culturas e com difer entes ritmos de aprendizagem, «Inovação», dirigido a professores que introduzam métodos inovadores, e «Liderança», que pretende reconhecer o trabalho a nível da coordenação e gestão da escola.

Estas quatro distinções não estão, contudo, associadas a qualquer valor económico, sendo antes materializadas através de diplomas e da oferta de visitas de estudo a escolas no estrangeiro ou da publicação de trabalhos realizados pelo professor.

A criação do Prémio Nacional dos Professores foi anunciada em Setembro do ano passado pelo primeiro-ministro, José Sócrates, que classificou a iniciativa como «um sinal claro de que o Governo deseja fazer um apelo a toda a comunida de educativa para que melhore e evolua, para assim servir melhor os alunos».

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