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Concorda com as provas de aferição no 4º e 6º ano?

Provas não contam para nota. Mas todos os alunos têm que as fazer

Os alunos do 4º e do 6º anos testam esta semana os conhecimentos a Português e Matemática, realizando provas nacionais de aferição que não contam para nota, mas servem para aferir se estão a ser adquiridas as competências básicas.

Introduzidas em 1999, as provas de aferição começaram por ser universais, mas em 2002 passaram a ser realizadas apenas por uma amostra representativa dos alunos.

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Este ano, o Ministério da Educação (ME) decidiu que os testes voltam a ser aplicados a todos os estudantes dos dois anos de escolaridade, alegando que as provas de aferição são o instrumento «mais adequado para avaliar a qualidade do currículo nacional e a prestação das escolas nos primeiros ciclos do ensino básico».

Professores contra objectivo das provas

Os professores não estão contra as provas de aferição nos 4º e 6º anos mas criticam o seu objectivo e garantem que «o Ministério da Educação (ME) não revela tudo o que pretende» com as provas. Em comunicado, a FENPROF aponta ainda que a realização das provas «põe, mais uma vez, os direitos dos docentes em causa».

«As provas de aferição não podem servir para avaliar alunos, professores ou escolas, mas o sistema educativo», defende a FENPROF, argumentando que «o modelo utilizado até ao passado ano lectivo - o da realização por amostragem - cumpre, cabalmente, tal objectivo», o que faz com que «discorde da realização de provas aferidas por parte de todos alunos dos 4º e 6º anos de escolaridade».

«Será que o objectivo do ME não é avaliar o sistema, mas qualquer outro que não explicita?», questiona a FENPROF, no comunicado.

E o leitor? Concorda com a decisão de que as provas sejam aplicadas a todos os alunos? Ou acha que a realização por amostra era o suficiente?

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