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Pais de alunos de escola em Paço de Arcos boicotam aulas

Em protesto por os professores se recusarem a assegurar o prolongamento do horário escolar. Associação de Pais já tem tem agendada reunião com DREL

Os pais dos alunos da Escola Básica nº 4 em Paço de Arcos, Oeiras, impediram hoje as crianças de ir às aulas em protesto por os professores se recusarem a assegurar o prolongamento do horário escolar.

O presidente da Associação de Pais da Escola Básica, Pedro Queiroga, explicou à agência Lusa que o boicote durou toda a manhã, com pais e alunos a marcarem presença à porta do estabelecimento de ensino.

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Os pais acusam os docentes da escola e do agrupamento em que esta se insere de se recusarem a assegurar o prolongamento do horário escolar entre as 15:15 e as 17:30, uma das novas medidas do Ministério da Educação que entrou em vigor este ano lectivo.

"Há uma forte resistência e má vontade dos professores em garantir actividades para os alunos depois das 15:15 porque dizem estar contra o despacho do Ministério", referiu Pedro Queiroga.

"Nós até apresentámos um projecto com actividades lúdico- desportivas para a escola, mas os professores mandaram-nos a nós executá-lo", prosseguiu.

O encarregado de educação afirmou que os pais "estão a chegar ao limite, por estarem constantemente a ser chamados à hora de almoço para ir buscar os filhos, porque os professores não asseguram o horário".

"Nós só queremos o cumprimento da lei", pediu Pedro Queiroga.

Para esta tarde a Associação de Pais tem agendada uma reunião com a Direcção Regional de Educação de Lisboa (DREL), depois de um encontro "inconclusivo" com o conselho executivo do agrupamento de escolas de Paço de Arcos, decorrido ao final da manhã.

A Escola Básica nº 4 é frequentada por cerca de 120 alunos, dos quais apenas 30 frequentam o Centro de Tempos Livres, que é gerido pela Associação de Pais, mas é pago.

O prolongamento do horário nas escolas do primeiro ciclo do ensino básico entrou em vigor no arranque do ano lectivo e constitui uma das medidas anunciadas como prioritárias pelo primeiro-ministro José Sócrates para a melhoria do aproveitamento no anteriormente designado ensino primário.

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