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Professora agredida: ME vai investigar

Inquérito já está a decorrer para apurar versões contraditórias

Já está a decorrer uma investigação sobre o caso da professora primária que foi agredida pela mãe de uma aluna, com murros, pontapés e puxões de cabelo, à porta da escola onde lecciona, no bairro do Cerco, no Porto.

«Em casos graves como este, há sempre um inquérito para apurar o que se passou. Neste caso, foi iniciado pela presidente do Conselho Executivo da escola. Se tal não acontecesse, seria imposto pela Direcção Regional de Educação da região», avançou ao PortugalDiário fonte do Ministério da Educação (ME).

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A tutela adiantou que «o inquérito já está a decorrer. Há versões contraditórias. A aluna alega que foi agredida e a professora nega. É preciso tirar a limpo o que realmente se passou».

A docente, «que é professora da câmara e não da escola», leccionava educação musical na escola no bairro do Cerco em horário extracurricular, no âmbito de «enriquecimento curricular», dando cerca de «duas ou três aulas de música por semana», explica o ME.

Em declarações ao PortugalDiário, a docente contou que estava a sair da escola, quando foi abordada por uma mãe que lhe perguntou se tinha sido ela a bater na filha. «Respondi-lhe que não bati na filha dela e que essa confusão tinha sido esclarecida, mas ela não quis saber e espancou-me», afirmou.

A agressão começou à porta do estabelecimento de ensino, mas a docente «acabou por fugir para dentro da escola, sendo seguida pela mãe da aluna», conta fonte do ME, que levanta a hipótese de «o ataque da progenitora ter sido planeado», uma vez que «a alegada agressão da professora à aluna ter ocorrido 15 dias antes».

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A tutela realça que a encarregada de educação da menina é a avó, com quem vive, e não a mãe e acrescenta que «a avó está contra toda esta situação» e que «a confusão da alegada agressão à aluna já tinha sido esclarecida com ela».

A escola no bairro do Cerco é frequentada por «290 alunos do primeiro ciclo e 45 alunos do pré-escolar».

«É uma escola inserida num contexto difícil, num bairro problemático, mas é sem dúvida uma mais valia para o bairro, uma das melhores estruturas que lá têm», diz ao PortugalDiário fonte do ME.

Leia toda a história da professora agredida, pelas palavras da docente, aqui

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