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«Erros nas provas são penalizados»

Ministra da Educação garante que falhas ortográficas «são consideradas»

A ministra da Educação esclareceu esta quarta-feira ter afirmado ao Presidente da República que espera poder repetir as provas de aferição no próximo ano e garantiu que «os erros ortográficos são considerados» na sua avaliação, noticia a agência Lusa.

«Eu falei com o Presidente da República no primeiro dia de realização dos exames de aferição e fiz-lhe um balanço positivo, pois foi a maior operação de provas externas realizada pela primeira vez na história do nosso ensino», afirmou Maria de Lurdes Rodrigues aos jornalistas à margem da sessão de balanço do primeiro ano do Plano Nacional de Leitura.

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Em declarações aos jornalistas, na terça-feira, Cavaco Silva adiantou que a ministra da Educação lhe tinha dito, numa conversa telefónica, que «no futuro, as provas poderão, com base nas conclusões das deste ano, evoluir noutro sentido».

Maria de Lurdes Rodrigues acrescentou ainda ter dito ao Presidente da República que o «sistema de ensino está maduro para aceitar e tirar todas as conclusões sobre os alunos e o sistema de ensino».

Em relação à polémica levantada em torno da não penalização dos erros ortográficos numa parte das provas de aferição, a ministra referiu que estes «vão evidentemente ser considerados nas classificações», tal como esclareceu terça-feira o Gabinete de Avaliação Educacional.

A detentora da pasta da Educação adiantou, porém, que há «uma técnica que distingue a avaliação de competências de leitura e de interpretação».

Maria de Lurdes Rodrigues realçou também que neste momento ainda é necessário «concluir a correcção das provas de aferição, analisar os resultados, devolvê-los aos professores e obter o feedback dos professores».

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