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Beja: alunos protestam contra aumento de propinas

Universitários reclamam ainda cursos de mestrado e mais condições materiais

Alunos das quatro escolas do Instituto Politécnico de Beja (IPB) manifestam-se esta terça-feira numa vigília de protesto contra o eventual aumento de propinas no próximo ano lectivo e para reclamar a criação de cursos de mestrado, noticia a agência Lusa.

O protesto dos alunos, organizado pelas associações de estudantes das quatro escolas do IPB, vai decorrer, a partir das 21:30, junto ao edifício dos serviços comuns daquela instituição de Ensino Superior.

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Em declarações à Lusa, Carlos Mendes, porta-voz das associações de estudantes, explicou que a vigília pretende «contestar para evitar o possível aumento de propinas no próximo ano lectivo».

Um aumento que os alunos consideram «injusto» e, por isso, de acordo com Carlos Mendes, «vão exigir ao Governo que, em vez de sacrificar os estudantes, invista mais para melhorar as condições e a qualidade do Ensino Superior».

Actualmente, os alunos das escolas superiores de Educação, Saúde e Agrária do IPB pagam 700 euros de propinas, mais 100 euros do que os estudantes da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTIG).

De acordo com Carlos Mendes, os alunos vão também «exigir a criação de cursos de mestrado nas escolas do IPB».

No caso dos alunos da ESTIG, a única escola do IPB que não possui edifício próprio e construído de raiz, os alunos vão «reclamar a construção efectiva do edifício definitivo», uma reivindicação antiga.

Contactado pela agência Lusa, o presidente do IPB, José Luís Ramalho, apesar de «desconhecer» o protesto programado pelos alunos, considerou «estranhas» as razões da vigília.

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Salientando que «a decisão de manter ou aumentar o valor das propinas é uma competência exclusiva de cada escola» e que «terá de ser tomada até ao final do mês», o responsável disse que, «até agora, nenhuma escola do IPB manifestou a intenção de aumentar as propinas no próximo ano lectivo».

Quanto aos mestrados, José Luís Ramalho disse que o IPB, através de parcerias com outras instituições de ensino, já tem a funcionar quatro cursos de mestrado (três na Escola Superior de Educação e um na Agrária).

No que respeita à construção da nova ESTIG revelou que o MCTES «concedeu despacho favorável para a abertura do concurso da construção da primeira fase do edifício da ESTIG, no valor máximo de 3,3 milhões de euros».

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