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Ensino Superior: privadas criticam Governo

Pela demora na divulgação do número de vagas destas instituições para o próximo ano lectivo

A Associação Portuguesa de Ensino Superior Privado (APESP) lamentou esta segunda-feira a demora do Governo na divulgação do número de vagas destas instituições para o próximo ano lectivo, considerando «atabalhoada» a forma como a tutela tem gerido este processo. escreve a Lusa.

Na sexta-feira, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) divulgou o número de lugares disponíveis em 29 universidades e 40 institutos politécnicos privados no ano lectivo de 2007/08.

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No entanto, a tutela ainda não fixou as vagas relativas aos restantes estabelecimentos, incluindo as universidades Moderna, Independente e Internacional, alvo de processos de averiguações, alegando a necessidade de proceder a uma apreciação mais detalhada das propostas que estes apresentaram.

Segundo o presidente da APESP, João Redondo, «há ainda um conjunto grande de estabelecimentos de ensino que não tem vagas fixadas para o próximo ano».

Em declarações à Lusa, o responsável afirmou que as propostas dos estabelecimentos de ensino privados relativamente ao número de vagas que pretendem abrir no próximo ano lectivo foram entregues ao MCTES há cerca de quatro meses, pelo que «não há justificação para o processo ser tão moroso».

«As instituições apresentaram as suas propostas até 31 de Março, pelo que as vagas deveriam ter sido divulgadas ao mesmo tempo que o foram para o ensino público, no início de Julho. Não é aceitável que se fixem vagas para um sub-sistema, ignorando o outro, como se ele não existisse», criticou.

De acordo com João Redondo, o processo de fixação de vagas para o ensino superior privado «é absolutamente retrógrado e desadequado», tendo sido gerido «de forma atabalhoada» por parte do Governo.

Contactada pela Lusa, a assessora de imprensa do MCTES recusou comentar estas afirmações, adiantando apenas que as vagas dos restantes estabelecimentos serão afixadas à medida que as instituições entregarem as fundamentações pedidas pela tutela.

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