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Sindicato teme «despedimento em massa»

CML: António Costa anunciou a intenção de diminuir em 30 por cento as despesas com funcionários

O Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML) condena a intenção do presidente da Câmara de diminuir em 30 por cento as despesas com funcionários avençados, considerando que a medida poderá traduzir-se num «despedimento em massa», noticia a Lusa.

O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa (PS), anunciou hoje uma diminuição de 30 por cento das despesas com funcionários com contratos de prestação de serviços, no âmbito do plano de saneamento financeiro da autarquia.

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«O nosso primeiro comentário é de rejeição absoluta pela forma como estão a ser conduzidas as coisas porque é um aspecto financeiro que prevalece na decisão do senhor presidente», disse à Lusa Libério Domingues, do STML, afecto à CGTP-IN.

Num universo de cerca de 1.000 trabalhadores com contratos de prestação de serviços, o dirigente sindical considera que a medida anunciada hoje pelo presidente da Câmara, António Costa (PS), ao afectar 300 pessoas, pode significar um «despedimento em massa». «Estamos a falar de um despedimento em massa que pode vir a acontecer», sustentou.

Para Libério Domingues, o anúncio de António Costa «não respeita o princípio normal da discussão e indicia que o presidente já tomou uma decisão». «O que o senhor presidente nos disse é que iria analisar caso a caso, mas parece que já tomou uma decisão», acrescentou.

Para o sindicato, «a única solução possível é a abertura de concursos» para o ingresso destes trabalhadores nos quadros da autarquia.

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Carmona com reservas

O vereador lisboeta Carmona Rodrigues afirmou hoje que o plano de saneamento financeiro apresentado pelo presidente da Câmara Municipal, António Costa, é apenas um «saneamento de tesouraria», sem uma estratégia financeira para o futuro.

Em declarações à Lusa, Carmona Rodrigues afirmou que o empréstimo de 500 milhões de euros que a proposta de saneamento defende é «excessivo» e considerou, «numa primeira leitura», que o plano «parece meramente um saneamento de tesouraria, mas do ponto de vista estratégico não é nada de muito sólido».

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