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Mais de 50% dos trabalhos extinguidos deve-se a reestruturação

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Mais de metade dos 72 mil postos de trabalho perdidos na Europa no 2º trimestre deve-se à reestruturaçao de empresas.

A revelação, que aponta para 55% do total de empregos, é feita no Relatório Trimestral do Observatório da Reestruturação Europeia (ERM) a que a agência «Lusa» teve acesso.

O relatório trimestral do ERM, que tem como base a recolha de dados publicados na comunicação social nos 27 Estados-membros e Noruega, refere que se registou uma criação líquida de 23.537 postos de trabalho na Europa, entre 1 de Abril e 30 de Junho.

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Isto porque foram perdidos 72.051 postos de trabalho, ao mesmo tempo que foram criados 95.588 empregos.

Na principal origem da redução dos postos de trabalho esteve a reestruturação de 335 empresas, seguido das falências e encerramentos (21%) e fusões/aquisições (15%).

Ao contrário do que seria de esperar, as deslocalizações representaram 3,4% do total de todas as perdas de emprego registadas no segundo trimestre do ano.

O Reino Unido é o recordista do maior número de perda de postos de trabalho, seguido pela Polónia, Itália, Holanda e Alemanha, sendo que estes cinco países representaram quase 67% das perdas de postos de trabalho registadas durante o trimestre.

Entre as empresas que mais contribuíram para a perda de postos de trabalho, destaque para o Citigroup (entre 17.000 e 45.000), Nokia Siemens Networks (9.000) e Dell (8.800).

Pelo contrário, cerca de 97% dos postos de trabalho criados, no segundo trimestre do ano, relaciona-se com a expansão de actividades comerciais.

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O sector do comércio lidera a actividade com maior criação de novos empregos (14.300), seguido do sector dos correios e telecomunicações (12.400).

Entre as empresas que maior contributo deu para a criação de emprego, realce para a Foxconn (5.000), localizada na República Checa, Dorchester Group of Companies (5.000), na Eslováquia, e LOGZ - Atlantic Hub (5.000), localizado em Portugal.

A LOGZ-Atlantic Hub é uma plataforma Logística do Poceirão, que foi recentemente anunciado por Mário Lino, ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.

A plataforma é promovida pelo consórcio constituído pela Mota-Engil, Bento Pedroso Construções (Grupo Odebrecht), OPCA e BES e terá um investimento de 500 milhões de euros e espera gerar cerca de 12 mil postos de trabalho, cinco mil directos e sete mil indirectos.

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