Citando um estudo finlandês, Vladimir Spidla falava em conferência de imprensa, no final da Reunião Informal de Ministros para a Igualdade de Género, que se realizou esta quinta-feira em Lisboa, no âmbito da presidência portuguesa da União Europeia (UE).
De acordo com o comissário europeu para o Emprego, Assuntos Sociais e Igualdade de Oportunidades, o estudo finlandês sobre Pequenas e Médias Empresas (PME) demonstra «o potencial» do empreendedorismo feminino «que está ao alcance da UE», diz a agência «Lusa».
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O comissário defendeu que a UE deve usar os fundos estruturais de todas as formas possíveis para promover a igualdade de género.
Por sua vez, o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, reiterou a intenção do Governo português de incentivar o empreendedorismo feminino discriminando positivamente os projectos empresariais lançados por mulheres, que foi anunciada quarta-feira pelo secretário de Estado Jorge Lacão.
Questionado pela comunicação social sobre a justificação para essa decisão, o ministro apenas disse que o empreendedorismo «é um dos sectores em que a participação das mulheres é muito insuficiente» em Portugal.
Sem adiantar prazos nem detalhes da discriminação positiva, Pedro Silva Pereira assegurou que «os regulamentos do Programa Operacional para a Competitividade» do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) para o período 2007-2013 «vão consagrar um mecanismo de majoração nos apoios financeiros ao empreendedorismo feminino».
O ministro acrescentou que haverá também «um fundo de capital de risco, de apoio a estas iniciativas» lançadas por mulheres e «apoios às redes associativas que permitam disseminar este tipo de iniciativas na sociedade portuguesa».
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