O crescimento do consumo energético abrandou o ano passado para 2,4 por cento, face aos 3,2% registados em 2006, refere o relatório de caracterização anual da Redes Energéticas Nacionais (REN), citado pela «Lusa».
O ano passado caracterizou-se ainda por um aumento significativo da produção de energia eólica que subiu 38%, de 2.892 para 4.002 gigawatts/hora (GWh).
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Em contrapartida, a produção hídrica baixou 30%, de 993 GWh para 698 Gwh.
Pelo quarto ano consecutivo, a produtibilidade hidroeléctrica esteve abaixo da média com um índice de 0,76.
As trocas com Espanha foram as mais elevadas de sempre, com o saldo importador a subir 38 por cento fruto da entrada em funcionamento do Mercado Ibérico de Electricidade (MIBEL), em 1 de Julho de 2007.
A importação de electricidade permitiu satisfazer 15 por cento do consumo nacional, a produção em regime especial satisfez 20 por cento do consumo, a hídrica abasteceu 19 por cento e a produção termoeléctrica foi responsável por 46 por cento do consumo.
A qualidade de serviço de rede da REN, com o tempo de interrupção equivalente (TIE) de 44 segundos, é uma das melhores da Europa, só ultrapassada pela Dinamarca, com 30 segundos.
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