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Lucros da Iberdrola chegam aos 2.800 milhões de euros em 2009

Grupo energético espanhol destaca o desempenho dos negócios internacionais para os resultados do ano passado

Os lucros da Iberdrola, em 2009, estão avaliados em cerca de 2.800 milhões de euros, segundo os resultados da empresa relativos ao ano passado e que foram conhecidos esta quarta-feira. A quebra do negócio em Espanha, a diminuição da procura e dos preços e os efeitos negativos do câmbio da libra não impediram que os resultados da empresa estivessem em linha com os do ano anterior (-1,3%).

Apesar da crise económica, o EBITDA (lucros antes dos impostos, amortizações, depreciações e juros) do grupo espanhol cresceu 6,3%, para os 6.815 milhões de euros. Para tal, foi decisivo o contributo dos negocios internacionais, dos quais se destacam os negócios regulamentados e as energias renováveis. Os beneficios líquidos recorrentes (sem extraordinários) subiram 7.2%, para os 2.602 milhões de euros.

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Em termos de produção, a Iberdrola registou um aumento de 1,1%, superando os 142.700 milhões de euros de Kwh. Neste campo, a área de negócio mais determinante foi a produção de energia eólica que já representa 15% do grupo. Juntos, as áreas regulamentadas e as energias renováveis contribuíram para dois terços dos resultados operativos da empresa. No sector das energias renováveis, o EBITDA aumentou 11,8%.

Espanha, país natal do grupo, contribuiu para 35% do EBITDA do ano pasado, menos dois pontos percentuais do que em 2008. Já a ScottishPower representou 21%, a Iberdrola Renováveis 19% e a América Latina 13%. Contribuições mais modestas foram as da Iberdrola USA, com 7% e as outras regiões do globo, nas quais se inclui Portugal, com 5%.

Os resultados de 2009 espelham as «condições operativas e económico-financeiras complexas. No campo energético, o período caracterizou-se por uma queda na procura e por uma deteriorização dos preços das matérias-primas energéticas». A empresa também aponta a recessão como responsável pelas dificuldades de acesso aos mercados financeiros e pela evolução negativa do câmbio da libra.

Em termos de dívida líquida, a empresa registou uma redução de 4,2%, para os 24.894 milhões de euros, contra os 25.998 milhões de euros contabilizados em termos homólogos.

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