Comissão Europeia avisa que Portugal é um dos países de «alto risco» da União Europeia. E considera que a sustentabilidade das finanças públicas em Portugal se encontra em «alto risco» devido ao envelhecimento, particularmente elevado, da sua população.
Escreve o Diário de Notícias que, num relatório, a ser divulgado hoje em Bruxelas, a Comissão salienta que o risco, a longo prazo, para as finanças públicas se deve ao impacto negativo dos custos com as pensões e assistência a um segmento crescente de idosos, enquanto a população activa se torna, comparativamente, menos volumosa, resultando na redução das contribuições para a assistência social.
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Segundo números do Eurostat, em 2050, os portugueses com 65 anos ou mais representarão 32 por cento da população, em comparação com 17 por cento, no ano passado, e 15 por cento em 1995. A mesma estatística coloca a vizinha Espanha na posição mais delicada, com 36 por cento de idosos, em 2050. A média estimada dos 25 Estados membros da UE, em 2050, é 30 por cento. O grupo de «alto risco» inclui, igualmente, a Grécia, a Hungria, Chipre, Eslovénia e República Checa.
Qual a solução para inverter esta tendência? Será que os portugueses deveriam pensar seriamente em ter mais filhos? Ou o Estado é responsável por promoção de medidas que incentivem a natalidade? O leitor? O que acha?
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