Desta forma, mantém-se a aceleração das dívidas dos consumidores, o que se deve, fundamentalmente, e de acordo com o Banco de Espanha, à descida das taxas de juro e à subida dos preços das casas.
Em destaque estiveram os aumentos dos empréstimos a longo prazo, que aumentaram 20,3% face ao mesmo período de 2003 para os 460,253 mil milhões de euros, mas ainda assim, também os empréstimos a curto prazo sofreram um aumento de 13,1%, para os 29,867 mil milhões de euros, enquanto os créditos comerciais e antecipações somaram 41,822 mil milhões de euros, mais 7,5% do que no período homologo.
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Apesar disso a mesma entidade refere também que a riqueza financeira das famílias aumentou 6,9% no segundo trimestre deste ano para os 750,078 milhões de euros, sobretudo por causa da recuperação dos activos em acções e participações nos fundos de investimento.
Refira-se ainda que na ultima década o endividamento das famílias espanholas em relação aos seus rendimentos brutos disponíveis duplicou, passando de 45% nos anos 90 para os 90% em 2003. Com este aumento, os consumidores espanhóis que partiam de um grau de endividamento muito inferior ao da média dos países da Zona Euro, já os conseguiu ultrapassar num breve espaço de tempo, apesar de ainda manter dados consideravelmente menores aos dos EUA e do Reino Unido.
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