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Spanair: pilotos já tinham alertado para perigos

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Cartas do sindicato chamam atenção para caos operacional

A companhia Spanair já tinha sido alertada, por cartas do Sindicato de Pilotos, para situações de «caos operacional» que podiam pôr em perigo os voos, refere a «Rádio Renascença».

A imprensa está a veicular a informação de que o Sindicato espanhol dos Pilotos de Linha Aérea enviou, desde Abril do ano passado e durante mais de um ano, várias cartas à direcção e presidência da Spanair a alertar para riscos de voo.

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Na primeira missiva dirigida a Lars Nygaard, director geral da Spanair, é dito que o caos e a má gestão podem afectar a operação da empresa pondo em risco a segurança dos voos.

A primeira carta de 2007 dirigida aos donos escandinavos da Spanair, empresas nas mãos da SAS, o sindicato fala da inquietação dos pilotos pelo «caos operacional» que «põe em causa» a própria companhia.

O jornal «El Mundo» refere que estas cartas se sucederam a um ritmo mensal.

As queixas envolvem o elevado número de voos atrasados na companhia, escalas programadas para tempos que não são realistas, falta de recursos, qualidade de meios em terra, escassez de tripulações entre outras razões que, de acordo com o sindicato, faziam com que o sentimento geral fosse de caos operacional.

Cerimónias fúnebres marcadas para Setembro<7b>

A data das cerimónias fúnebres colectivas das vítimas do acidente da Spanair está marcada para dia 1 de Setembro.

As exéquias estão marcadas para as 20h00, na Catedral de Almudena, e serão presididas pelo Cardeal Arcebispo de Madrid, António Maria Rouco Varela.

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A indicação foi dada pelo presidente do município de Madrid, Alberto Ruiz-Gallardón que confirmou terem sido já identificados 50 dos 153 cadáveres.

Enquanto isso, prossegue a investigação às causas do acidente e o dado mais recente é a informação de que o avião só explodiu quando se despenhou, ou seja, ao contrário do que apontavam os testemunhos não há qualquer incêndio ou estalido nos motores quando o avião ganhava altura.

Esta conclusão foi possível depois de ter sido analisado o vídeo da descolagem do MD82 gravado pela Torre de Controlo de Barajas.

Emilio Valerio, o chefe da equipa que investiga este acidente, promete um relatório preliminar para dentro de um mês e diz que vão ser analisados detalhes de ordem técnica incluídos nas caixas negras, peças que sobraram do avião e irão ser recolhidas declarações de testemunhas.

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