O primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, vai viajar amanhã para as ilhas Canárias de forma a avaliar a situação provocada pelos incêndios na Gran Canária e em Tenerife. As chamas já obrigaram 13.600 pessoas a saírem das suas casas.
O arquipélago já tinha recebido hoje a visita da ministra do Meio Ambiente, Cristina Narbona, que havia anunciado um reforço de meios aéreos e humanos para as duas ilhas afectadas.
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A gravidade da situação levou Zapatero a adiar a viagem que tinha prevista para Barcelona, onde se iria reunir com o presidente da Generalitat, José Montilla.
Na Gran Canária, as chamas já lavram desde sexta-feira, consumindo 20 mil hectares, e obrigaram 5200 pessoas a sairem de suas casas. Em Tenerife, há 8400 desalojados e 14 mil hectares ardidos.
A situação nesta última ilha agravou-se ao início da tarde com ventos fortes a reavivar duas das frentes em Santiago del Teive e em Icod de los Vinos.
Na ilha de La Gomera a situação acalmou, estando sob controlo o incêndio que deflagrou hoje de madrugada.
O Ministério da Defesa espanhol confirmou que dois soldados envolvidos no combate ao fogo na Gran Canaria ficaram ligeiramente feridos, devido a um acidente com o veículo em que seguiam.
O guarda florestal que foi detido no sábado por suspeita de atear o fogo na Gran Canária está desde ontem na prisão, depois de ter comparecido em tribunal.
O homem, de 37 anos, confessara à Guardia Civil a responsabilidade de ter ateado fogo como forma de protesto pela curta duração do seu contrato.
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