O arrendamento de escritórios em Madrid caiu mais de 42 por cento nos primeiros três meses deste ano, face ao período homólogo em 2008, os níveis mais baixos da última década, segundo um estudo da consultora Cushman & Wakefield.
Segundo a consultora, foram arrendados menos de 54 mil metros quadrados entre Janeiro e Março. Dados que «acentuam» uma tendência de queda que se vinha a registar desde o segundo trimestre do ano passado.
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A situação deve-se à actual conjuntura económica, antecipando-se que 2009 seja «um ano de importantes ajustamentos no sector de arrendamento de escritórios», perante «a forte e rápida degradação dos principais indicadores económicos», escreve a Lusa.
«Em geral as empresas mostram-se prudentes sobre qualquer decisão que implique um custo imediato, como é a mudança de escritórios», refere o estudo.
Nos casos em que as empresas decidem avançar, sustenta a consultora, «as negociações do contrato de arrendamento prolongam-se no tempo, no intuito de conseguirem obter as condições mais vantajosas possíveis, num mercado que é favorável para as empresas».
Em consequência da queda nos arrendamentos e da decisão das empresas reduzirem espaço ou transferiram-se para zonas mais baratas, incluindo do centro, o volume da superfície de escritórios desocupada continua a crescer.
As contas da Cushman & Wakefield apontam para que actualmente Madrid tenha mais de 850 mil metros quadrados de superfície desocupada, só em edifícios exclusivamente para escritórios, o que representa 7,7% do parque total.
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