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«O tempo das bipolarizações já lá vai»

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Assunção Cristas, do CDS, considerou que Marques Mendes revelou «enorme arrogância» ao afirmar que «só há dois candidatos a primeiro-ministro»

A deputada do CDS-PP Assunção Cristas defendeu esta quinta-feira que «o tempo das bipolarizações já lá vai» e considerou que o ex-líder do PSD Marques Mendes revelou «enorme arrogância» ao afirmar que «só há dois candidatos a primeiro-ministro», escreve a Lusa.

«São declarações desajustadas ao momento que vivemos e de uma profunda falta de compreensão daquilo é o sentir do eleitorado, que mostra que o tempo das bipolarizações já lá vai», afirmou Assunção Cristas à Lusa.

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A cabeça de lista por Leiria considerou que são «declarações que só se podem perceber em contexto de campanha eleitoral, mas que revelam uma enorme arrogância de um partido, que esteve habituado durante 37 anos a ser poder em alternância com o PS».

«São declarações que estão desajustadas e desactualizadas. Esse tempo de bipolarização está a terminar e eu penso que o PSD está a perceber isso», afirmou.

Por outro lado, contrapôs Assunção Cristas, «O CDS não é uma terceira via, o CDS é uma via nova, que, com autonomia quer disputar precisamente o primeiro lugar nestas eleições».

O ex-líder do PSD Marques Mendes dramatizou na quarta-feira a necessidade de concentração de votos do «campo não socialista» no seu partido, sublinhando que só Passos Coelho e Sócrates são candidatos a primeiro-ministro, não existindo «uma terceira via».

«Nestas eleições, só há dois candidatos a primeiro-ministro: José Sócrates de um lado, Passos Coelho do outro lado, não há terceira via, não há terceira solução», afirmou Marques Mendes, no primeiro comício do PSD do período oficial de campanha em Viseu.

Marques Mendes considerou ainda que «todo o cuidado é pouco» e alertou que «uma excessiva dispersão de votos no campo não socialista pode ter uma consequência negativa, beneficiar o infractor, beneficiar o adversário, beneficiar aquele que nos deixou à beira da bancarrota e que deixou o país mergulhado em 700 mil desempregados».

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