«O problema era mais complexo do que tinha imaginado (...) Todos nós temos uma certa dose de voluntarismo, mas nem sempre temos a percepção dos obstáculos que temos pela frente». As palavras são do ministro das Obras Públicas, Mário Lino, que, em entrevista ao Jornal de Negócios, tentou explicar por que razão anunciou portagens nas SCUT em 2006 e elas ainda não existem e nem sequer há uma data à vista.
Montar o modelo de gestão e financiamento do sistema rodoviário foi o primeiro passo, depois partiu-se para a renegociação dos contratos com as concessionários - Dois passos complicados e demorados. O ministro diz que tudo faria para «evitar esse custo político» e garante que trabalham «a tempo inteiro, com o Ministério das Finanças, nisso. Não há dia em que não trate disso».
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Apesar, Mário Lino não consegue apontar uma data para a introdução de portagens nas SCUT. E quanto à acusação de que não vão fazê-lo antes das eleições, a resposta é peremptória: «Falso».
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