«Eu já estou bastante habituado a que me tentem arranjar uma estrangeirinha qualquer para que eu tropece no percurso e depois só uns meses ou uns anos depois é que se percebe que é uma estrangeirinha», afirmou Paulo Portas, líder do CDS, quando questionado sobre as várias polémicas em que o seu nome tem aparecido envolvido, Moderna, sobreiros e submarinos.
«Lembram-se certamente que houve uma eleição que eu disputei debaixo da ameaça do caso Moderna, de que eu fui pura e simplesmente, como mais tarde se foi a ver, uma mera testemunha. Não tinha absolutamente nada a ver com aquilo», adiantou.
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Portas esclarece ainda a situação dos submarinos, e das suspeitas de contrapartidas financeiras para o CDS. «Há uma coisa nessa matéria que é muito engraçada. Já outro dia, aliás, a doutora Manuela Ferreira Leite teve ocasião bastante clara de contar essa história. Quem é que decidiu em Portugal adquirir a capacidade submarina? Não foi o Governo PSD/CDS. Quem lançou o concurso foi o Governo Guterres. Quantos submarinos pretendia o engenheiro Guterres comprar ou adquiri? Aqueles que a Marinha recomendava, ou seja, três».
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