O presidente George W.Bush anunciou esta sexta-feira, pela segunda vez em dois meses, um endurecimento das sanções norte-americanas contra a ditadura da junta militar birmanesa, escreve a Lusa.
Bush, que também apelou à China e Índia para aumentarem a pressão sobre Rangum, deu ordens ao Departamento do Tesouro para congelar os bens financeiros de mais 11 membros da junta militar. Outros 12 indivíduos e entidades foram referenciados por corrupção, financiamento da ditadura e abusos dos direitos humanos.
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As sanções norte-americanas passam por um controlo ainda mais apertado das exportações birmanesas.
As sanções visam punir os autores - e os seus simpatizantes - da violenta repressão de manifestantes pró-democracia naquele país asiático, onde monges budistas foram espancados e mortos e milhares de pessoas detidas, declarou o presidente norte-americano na Casa Branca.
Em Setembro, pelo mesmo motivo, Bush ordenou o congelamento de contas bancárias de responsáveis do regime birmanês em bancos norte-americanos e instituições sob jurisdição nacional.
Os cidadãos norte-americanos foram proibidos de fazer negócios com os indivíduos abrangidos pelas sanções, entre os quais o líder da junta militar, general Than Shwe, e o seu «número dois», general Maung Aye.
A primeira-dama norte-americana, Laura Bush, lançou na altura um apelo de solidariedade internacional para com o povo birmanês.
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