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Obama: «Progressos na economia são dolorosamente lentos»

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Presidente dos EUA diz que compreende que muitos eleitores lhe atribuam responsabilidades pela débil recuperação daquela que é a maior economia do mundo

O Presidente dos Estados Unidos admitiu esta sexta-feira que os progressos económicos «têm sido dolorosamente lentos», embora considere que a economia norte-americana está finalmente a sair da maior recessão das últimas décadas.

Barack Obama disse ainda que compreendia que muitos eleitores nas eleições de Novembro lhe atribuam a responsabilidade pela debilidade da recuperação económica.

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«Porque sou Presidente e os Democratas controlam a Câmara dos Representantes e o Senado, é compreensível que as perguntem: 'O que é que você fez?'», reconheceu, citado pela agência Lusa, durante a sua primeira conferência de imprensa formal na Casa Branca desde Maio.

«Não há tempo para perder com jogos políticos»

O presidente dos EUA apelou ainda à oposição republicana para colaborar na resolução da crise económica, já que «o país está a sofrer» e «não há tempo para perder com jogos políticos». Apesar da tímida retoma que se vive até agora na maior economia do mundo, Barack Obama continua a garantir que levou o país «pela direcção correcta».

Obama apresentou, durante a semana, algumas medidas de estímulo à economia: reduções fiscais para as empresas que invistam em bens de equipamento e investimentos em infra-estruturas no valor de 50 mil milhões de dólares (39 mil milhões de euros).

Com a economia a dar sinais de arrefecimento, o presidente norte-americano continua a ter confiança nas políticas dos democratas e na vitória nas próximas eleições. «Se querem as mesmas políticas que nos conduziram a este problema, os republicanos estão dispostos a oferecê-las. Se querem sair desta crise, apesar de estarmos frustrados com a velocidade de saída, então os democratas terão êxito em Novembro».

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Menos impostos para a classe média. Ricos podem pagar

Obama dedicou boa parte do começo da conferência de imprensa a defender medidas que o opõem aos republicanos, como o fim das reduções de impostos para os mais ricos aprovadas pelo seu antecessor, George W. Bush, que expirarão em Dezembro.

Os republicanos consideram necessário prolongar a descida dos impostos para quem tem mais posses, de forma a estimular o consumo. O governo Obama dá luz verde a menos impostos, e de carácter permanente, para a classe média, mas quer eliminar as reduções para as famílias com rendimentos superiores a 250 mil dólares (197 mil euros). Até porque mantê-las implicaria um custo de 700 mil milhões de dólares (550 mil milhões de euros) ao Estado.

Daí que ficou a pergunta: «Porque razão temos de nos endividar para ajudar pessoas que não precisam de ajuda?».

[Notícia actualizada às 19h35]

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